MANDATO POLÍTICO PARA FAZER JUSTIÇA: É como diz o ditado em “toda e qualquer regra existem as exceções. E aqui tiro o chapéu para a deputada federal Keiko Ota, esta sofrida mãe que perdeu o filho Ives que foi seqüestrado e morto por segurança de Masataka Ota (pai de Ives), depois de reconhecer o rosto de um dos algozes no cativeiro. Trilhando o caminho para chegar ao parlamento, ou seja, um mandato político para fazer justiça. Diante da punição considerada branda para os assassinos do filho, a comerciante entrou na vida parlamentar com a meta de aumentar penas para crimes hediondos.
Após o crime, o casal recolheu 3 milhões de assinaturas e entregou-as em 1999 ao então presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP), pedindo que crimes hediondos fossem punidos com prisão perpétua e trabalho agrícola. Desde então, o processo nunca avançou no parlamento. Pior, os acusados foram condenados a 43 anos de prisão, mas acabaram soltos depois de apenas seis anos, com a regalia de cumprir o tempo em prisão militar – todos eles eram policiais da PM.
“ Enquanto eu viver,
Não vou querer
Vingança, mas
Justiça. O perdão
Pode e deve conviver
Com a Justiça.”
[Keiko Miashiro Ota (PSB-SP)]
(Deputada federal e mãe de Ives)
.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
“ A verdade é que a
Nossa Justiça não
Condena os
Culpados, mas os
Inocentes.”
Masataka Ota, pai de Ives
Ao pai e a mãe de Ives e a todas as famílias que tiveram um ente querido sugados pela descomunal violência que se espalha como um câncer no seio de nossa sociedade, que precisa de leis mais duras para se dar um basta em tudo isto... aqui vai o mais sincero votos de pesar pela tão brutal e inesperada perdas.
0 comentários:
Postar um comentário