terça-feira, 24 de maio de 2011

PODE A “RAPOSA NEGOCIAR OU CONVIVER COM A GALINHA”...



PROJETOS ANTICORRUPÇÃO/Pelo menos 11 projetos de combate à má administração pública e à improbidade estão paradas na CCJ, comandada pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), ré no processo do Mensalão.
NAS MÃOS DO SUSPEITO: Aquí nos bastidores desta política mesquinha, safada, corrupta, pode tudo, pois é, reportagem que fala da atuação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ao receber o aval do seu partido para comandar o colegiado mais importante da Casa, Cunha obtve o poder para definir o destino de 11 projetos que propõem o aumento de penas para acusados de crimes como corrupção e improbidade administrativa: PRÁTICAS QUE O TRANSFORMARAM, JUNTO A OUTRAS 39 PESSOAS, EM RÉU NO PROCESSO DO SUPREMO TRIBUNAL FFEDERAL (STF) QUE INVESTIGA O PAGAMENTO DE PROPINA A PARLAMENTARES.  

Duas dessas propostas tratam justamente da corrupção passiva, que é uma das acusações que recaem sobre o deputado corrupto. Segundo o Projeto de lei n. 379/2007, as penas para improbidade, corrupção ativa e passiva devem ser agravadas e podem resultar até na suspensão de direitos políticos por 18 anos. Outro projeto, que está na CCJ há mais de 10 anos, (tem jeito? 10 aninhos!) dificulta a vida dos corruptos, ao estabelecer que “qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para denunciar, verbalmente, por escrito ou por meio de registro magnético, irregularidades ou ilegalidades de seu conhecimento contra o bom emprego de recursos públicos”. Essa prerrogativa poderia facilitar a apuração e a divulgação de irregularidades. 

P.S. A solução para o escrito acima vai acontecer. Pode demorar um pouco, mas, acontecerá a semente já foi plantada e agora é só aguardar... Vai ser inédito, aguardem! 

VAMOS REFRESCAR A MEMÓRIA? 

PROPINAS NO CONGRESSO 

O escândalo do MENSALÃO explodiu em 2005.O esquema consistia no pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor de projetos do governo Lula. Entre os 39 acusados, estão deputado, ex-ministros, dirigentes bancários e o empresário Marcos Valério, considerado pivô do escândalo. As denúncias derrubaram o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, apontado pelo Ministério Público como mentor do esquema. Na lista dos réus no processo que tramita no STF, João Paulo Cunha é acusado de ter recebido R$ 50 mil da empresa SMP&B, de Marcos Valério. Segundo a denúncia, o pagamento da propina era para que a SMP&B tivesse tratamento privilegiado na licitação da Câmara, presidida na época por Cunha.  

Depois de enfrentar o desgaste no seu primeiro mandato, Lula começou a dar declarações desqualificando as acuzações . No mês passado, durante a convenção do PT, caciques da legenda afirmaram que o caso não existiu e que a sigla vai apagar da memória as denúncias. Como prova da tentativa de ignorar o passado, o partido do PT aceitou a re-filiação do antigo tesoureiro Delúbio Soares, acusado de intermediar o pagamento das propinas, é MOLE OU QUER MAIS?

0 comentários:

Postar um comentário